Hostname: page-component-848d4c4894-m9kch Total loading time: 0 Render date: 2024-05-04T18:09:52.027Z Has data issue: false hasContentIssue false

The Social Dynamics of Violence and Respect: State, Crime and Church in a Brazilian Favela

Published online by Cambridge University Press:  11 October 2022

Ana Beraldo*
Affiliation:
Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública, Universidade Federal de Minas Gerais; Escuela Interdisciplinaria de Altos Estudios Sociales, Universidad Nacional de San Martín; Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas, Buenos Aires
*
*Corresponding author. Email: anaberaldopsi@gmail.com

Abstract

Drawing on extensive ethnographic fieldwork carried out in a large favela of Belo Horizonte, this study argues that there are three logics at play when it comes to regulating violence in poor Brazilian urban areas: that of crime, that of the state, and that of religion. These three logics act as normative regimes which, connected by the shared notion of ‘respect’, form symbolical relationships among themselves alternating between dissonance and coordination. This everyday interaction produces a normative triangle that determines which lives are more and which are less valuable and, therefore, the likeliest target of violence.

Dinámicas sociales de la violencia y del respecto: estado, criminalidad e iglesia en una favela brasileña: spanish abstract

Dinámicas sociales de la violencia y del respecto: Estado, criminalidad e iglesia en una favela brasileña: Spanish abstract

A partir de una larga investigación etnográfica realizada en una importante favela de Belo Horizonte, este artículo sostiene que la regulación de la violencia en los territorios urbanos pobres de Brasil supone la coexistencia de tres lógicas: la lógica del crimen, la del Estado y la de la religión. Estas tres lógicas actúan como regímenes normativos que, atravesados por la noción de ‘respeto’ que comparten, forman un conjunto de relaciones simbólicas, que alternan entre la cooperación y la disputa. Esta interacción cotidiana produce un triángulo normativo que determina cuáles vidas son más o menos valiosas y, por lo tanto, qué sujetos tienen más posibilidades de ser objeto de violencia.

A dinâmica social da violência e do respeito: estado, crime e igreja em uma favela brasileira: portuguese abstract

A dinâmica social da violência e do respeito: Estado, crime e igreja em uma favela brasileira: Portuguese abstract

A partir de extensa pesquisa etnográfica conduzida em uma grande favela de Belo Horizonte, este artigo argumenta que existem três lógicas primordiais em jogo quando se trata da regulação da violência em territórios de pobreza urbana no Brasil: a do ‘mundo do crime', a do Estado, e a da religião. Essas três lógicas atuam como regimes normativos que, por meio do compartilhamento da noção de ‘respeito’, constroem entre si relações simbólicas que alternam entre associação e disputa. Essa interação cotidiana forma um triângulo normativo que determina quais vidas são mais ou menos valiosas e, portanto, mais ou menos passíveis de serem vítimas de violência.

Type
Research Article
Copyright
Copyright © The Author(s), 2022. Published by Cambridge University Press

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

1 In order to protect their identities, names of people and places referred to in this study are pseudonyms.

2 Brazil's CRASs are federal bodies that deliver social welfare services to the needy. In a favela the size of Morro da Luz there would be two CRAS offices. See http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/cras (URL last accessed 26 July 2022).

3 Belo Horizonte, the state capital of Minas Gerais, has a population of 2.5 million and is the sixth most populous city in Brazil.

4 According to the United Nations Office on Drugs and Crime, between 1980 and 1990 homicide rates jumped from 11.7 to 22.2 per 100,000 inhabitants: https://www.unodc.org/documents/lpo-brazil/Topics_crime/Dados/Numero_e_taxa_de_homicidios_no_Brasil_PT.pdf (last accessed 23 Aug. 2022).

5 For a discussion, see Leite, Márcia Pereira, ‘Da “metáfora da guerra” ao projeto de “pacificação”: Favelas e políticas de segurança pública no Rio de Janeiro’, Revista Brasileira de Segurança Pública, 6: 2 (2012), pp. 374–88Google Scholar.

6 The state is taken here not as a coherent rational unit, nor as a simple set of pre-established rules, but rather as a mesh of diverse and often contradictory actions and effects. I share Philip Abrams’ notion that the state is ‘reified’ as a socially shared illusion: ‘Notes on the Difficulty of Studying the State (1977)’, Journal of Historical Sociology, 1: 1 (1988), pp. 58–89.

7 Butler, Judith, Precarious Life: The Powers of Mourning and Violence (London: Verso, 2006)Google Scholar; Frames of War: When Is Life Grievable? (London: Verso, 2009).

8 The state normative regime differs in some respects from the other two. While ‘religion’ is identified with churchgoers, and ‘crime’ with drug traffickers, the ‘state’ category encompasses a diverse set of policies and actors, leading people in Morro da Luz to usually make reference to each facet of the state separately (i.e. ‘the police’, ‘the CRAS’, ‘the healthcare unit’ etc.). Nevertheless on many occasions (particularly within favela social movements), they also refer to ‘the state’ as a unity. This indicates that the formation of what Abrams called the ‘state-idea’ (‘Notes on the Difficulty of Studying the State’) is a reality in Morro da Luz, as it is elsewhere.

9 Zaluar, Alba, Condomínio do diabo (Rio de Janeiro: Revan, 1994)Google Scholar; A máquina e a revolta: As organizações populares e o significado da pobreza (São Paulo: Brasiliense, 1985).

10 da Silva, Luiz Antonio Machado, ‘Criminalidade violenta: Por uma nova perspectiva de análise’, Revista de Sociologia Política, 13 (1999), pp. 115–24CrossRefGoogle Scholar; ‘Violência urbana, sociabilidade violenta e agenda pública’, in Machado da Silva (ed.), Vida sob cerco: Violências e rotina nas favelas do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008), pp. 35–46.

11 Mbembe, Achille, ‘Necropolitics’, Public Culture, 15: 1 (2003), pp. 1140CrossRefGoogle Scholar, here p. 16. Mbembe records his debt to Foucault's Il faut défendre la société: Cours au Collège de France, 1975–1976 (Paris: Seuil, 1997) and Discipline and Punish: The Birth of the Prison (New York: Pantheon, 1979).

12 Hansen, Thomas Blom and Stepputat, Finn (eds.), Sovereign Bodies: Citizens, Migrants, and States in the Postcolonial World (Princeton, NJ: Princeton University Press, 2005)CrossRefGoogle Scholar; ‘Sovereignty Revisited’, Annual Review of Anthropology, 35 (2006), pp. 295–315; Stepputat, Finn, ‘Pragmatic Peace in Emerging Governscapes’, International Affairs, 94: 2 (2018), pp. 399416CrossRefGoogle Scholar.

13 Durán-Martínez, Angélica, The Politics of Drug Violence: Criminals, Cops and Politicians in Colombia and Mexico (New York: Oxford University Press, 2018)Google Scholar.

14 Cruz, José Miguel, ‘Criminal Violence and Democratization in Central America: The Survival of the Violent State’, Latin American Politics and Society, 53: 4 (2011), pp. 133CrossRefGoogle Scholar.

15 Dewey, Matías, ‘Zona liberada: La suspensión de la ley como patrón de comportamiento estatal’, Nueva Sociedad, 276 (2018), pp. 102–17Google Scholar.

16 Auyero, Javier and Sobering, Katherine, The Ambivalent State: Police–Criminal Collusion at the Urban Margins (New York: Oxford University Press, 2019)CrossRefGoogle Scholar.

17 Misse, Michel, ‘Trocas ilícitas e mercadorias políticas’, Anuário Antropológico, 35: 2 (2010), pp. 89107CrossRefGoogle Scholar; ‘Violence, Criminal Subjection and Political Merchandise in Brazil: An Overview from Rio’, International Journal of Criminology and Sociology, 7 (2018), pp. 135–48.

18 Arias, Enrique Desmond, ‘The Dynamics of Criminal Governance: Networks and Social Order in Rio de Janeiro’, Journal of Latin American Studies, 38: 2 (2006), pp. 293325CrossRefGoogle Scholar.

19 Larkins, Erika Robb, The Spectacular Favela: Violence in Modern Brazil (Oakland, CA: University of California Press, 2015)Google Scholar.

20 Menezes, Palloma Valle, ‘Monitorar, negociar e confrontar: As (re)definições na gestão dos ilegalismos em favelas “pacificadas”’, Tempo Social, 30: 3 (2018), pp. 191216CrossRefGoogle Scholar.

21 Biondi, Karina, Junto e misturado: Uma etnografia do PCC (São Paulo: Terceiro Nome, 2010)Google Scholar.

22 Gabriel de Santis Feltran, ‘Crime e castigo na cidade: Os repertórios da justiça e a questão do homicídio nas periferias de São Paulo’, Caderno CRH, 23: 58 (2010), pp. 59–73; Fronteiras de tensão: Política e violência nas periferias de São Paulo (São Paulo: UNESP, 2011).

23 Willis, Graham Denyer, The Killing Consensus: Police, Organized Crime, and the Regulation of Life and Death in Urban Brazil (Oakland, CA: University of California Press, 2015)CrossRefGoogle Scholar.

24 Ana Beraldo, ‘Negociando a vida e a morte: Estado, igreja e crime em uma favela de Belo Horizonte’, PhD diss., Universidade Federal de São Carlos, 2020; ‘Entre a vida e a morte: Normatividades, negociações e violência em uma favela de Belo Horizonte’, Dilemas, 14: 1 (2021), pp. 27–51; Feltran, ‘Crime e castigo na cidade’; ‘Governo que produz crime, crime que produz governo: O dispositivo de gestão do homicídio em São Paulo’, Revista Brasileira de Segurança Pública, 2: 11 (2012), pp. 232–55; Janaina Maldonado Guerra da Cunha, ‘Jogando meu corpo no mundo: Relações entre “conflito urbano” e “acumulação social da diferença”’ Master's diss., Universidade Federal de São Carlos, 2020; Isabela Vianna Pinho and Gregório Zambon Diniz, ‘Cidade em conflito: Regimes normativos e desmanches de veículos na capital paulista’, 44° Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS), on line, 2020.

25 Feltran, Gabriel, The Entangled City: Crime as Urban Fabric in São Paulo (Manchester: Manchester University Press, 2020), p. 19CrossRefGoogle Scholar.

26 Jacques Rancière, Dissensus: On Politics and Aesthetics (London: Bloomsbury, 2010).

27 Thévenot, Laurent, L'Action au pluriel: Sociologie des régimes d'engagement (Paris: La Découverte, 2006)CrossRefGoogle Scholar.

28 Gabriel de Santis Feltran, ‘O valor dos pobres: A aposta no dinheiro como mediação para o conflito social contemporâneo’, Caderno CRH, 27: 72 (2014), pp. 495–512; Beraldo, ‘Negociando a vida e a morte’.

29 Feltran, The Entangled City, p. 15.

30 Heloisa Soares de Moura Costa, ‘Habitação e produção do espaço em Belo Horizonte’, in Roberto Luis de Melo Monte-Mór et al. (eds.), Belo Horizonte: Espaços e tempos em construção (Belo Horizonte: PBH/CEDEPLAR/UFMG, 1994), pp. 51–78.

31 Sérgio de Azevedo and Mariza Afonso Rezende, ‘Cidade, poder público e movimento de favelados’, in Malori José Pompermayer (ed.), Movimentos sociais em Minas Gerais: Emergências e perspectivas (Belo Horizonte: Editora UFMG, 1987), pp. 111–39.

32 Costa, ‘Habitação e produção do espaço em Belo Horizonte’.

33 Brodwyn Fischer, Bryan McCann and Javier Auyero (eds.), Cities from Scratch: Poverty and Informality in Urban Latin America (Durham, NC: Duke University Press, 2014).

34 See, for example, Zaluar, Alba and Conceição, Isabel Siqueira, ‘Favelas sob o controle das milícias no Rio de Janeiro: Que paz?’, São Paulo em Perspectiva, 21: 2 (2007), pp. 89101Google Scholar; da Silva Lima, William, Quatrocentos contra um: Uma história do Comando Vermelho (Rio de Janeiro: Vozes, 2001)Google Scholar; dos Santos Mattos, Carla, ‘Uma etnografia da expansão do mundo do crime no Rio de Janeiro’, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 31: 91 (2016), pp. 115CrossRefGoogle Scholar; Arias, Enrique Desmond and Barnes, Nicholas, ‘Crime and Plural Orders in Rio de Janeiro, Brazil’, Current Sociology, 65: 3 (2017), pp. 448–65CrossRefGoogle Scholar.

35 Feltran, Gabriel, Irmãos: Uma história do PCC (São Paulo: Companhia das Letras, 2018)Google Scholar; Manso, Bruno Paes and Dias, Camila Nunes, ‘PCC, sistema prisional e gestão do novo mundo do crime no Brasil’, Revista Brasileira de Segurança Pública, 11: 2 (2017), pp. 1029CrossRefGoogle Scholar.

36 Hirata, Daniel and Grillo, Carolina, ‘Crime, guerra e paz: Dissenso político-cognitivo em tempos de extermínio’, Novos Estudos CEBRAP, 38: 3 (2019), pp. 553–471CrossRefGoogle Scholar.

37 Luís Felipe Zilli do Nascimento, ‘Violência e criminalidade em vilas e favelas dos grandes centros urbanos: Um estudo de caso da Pedreira Prado Lopes’, Master's diss., Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 2004; ‘O bonde tá formado: Gangues, ambiente urbano e criminalidade violenta’, PhD diss., UFMG, 2011.

38 Rafael Lacerda Silveira Rocha, ‘Vinganças, guerras e retaliações: Um estudo sobre o conteúdo moral dos homicídios de caráter retaliatório nas periferias de Belo Horizonte’, Master's diss., UFMG, 2017; ‘A guerra como forma de relação: Uma análise das rivalidades violentas entre gangues em um aglomerado de Belo Horizonte’, Dilemas, 8: 2 (2015), pp. 277–301.

39 Cláudio C. Beato, ‘O problema dos homicídios em Belo Horizonte’, Revista Brasileira de Ciências Criminais, 11: 42 (2003), pp. 345–50; Beato et al., ‘Conglomerados de homicídios e o tráfico de drogas em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, de 1995 a 1999’, Cadernos de Saúde Pública, 17: 5 (2001), pp. 1163–71.

40 Beato, ‘O problema dos homicídios em Belo Horizonte’; Beato and Luís Felipe Zilli, ‘A estruturação de atividades criminosas: Um estudo de caso’, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27: 80 (2012), pp. 71–88; Beato et al., ‘Conglomerados de homicídios’; Zilli, ‘O bonde tá formado’.

41 Marco Antônio Couto Marinho and Luciana Teixeira Andrade, ‘O sobe e desce das taxas de homicídios na Região Metropolitana de Belo Horizonte: Armas de fogo, drogas e políticas de Segurança Pública’, Dilemas, 4: 2 (2011), pp. 229–59.

42 At the time, I was a student on an internship in a school in the community. Since then, I have engaged in a myriad of activities in Morro da Luz, from workshops on race and gender with teenagers to a project that sought to trace the trajectories of senior women residents. I have frequently reassessed the notes I accumulated along this journey during the present ethnographic study.

43 Beraldo, ‘Negociando a vida e a morte’.

44 The participants were informed that they were taking part in research activities and that the data produced from my interaction with them could be published, with their privacy and safety respected.

45 The interviews were recorded and transcribed, always with the interviewee's consent.

46 See http://www.seguranca.mg.gov.br/component/gmg/program/283-Programas (last accessed 23 Aug. 2022). I describe the programme in more detail below.

47 Max Weber, ‘“Objectivity” in Social Science and Social Policy’, in The Methodology of the Social Sciences, trans. Edward E. Shils and Henry A. Finch (Glencoe, IL: The Free Press, 1949), pp. 49–112.

48 Larissa Adler de Lomnitz, Cómo sobreviven los marginados (Mexico City: Siglo Veintiuno, 1975), pp. 11–12; my translation.

49 Mercedes González de la Rocha, ‘Vanishing Assets: Cumulative Disadvantage among the Urban Poor’, Annals of the American Academy of Political and Social Science, 606: 1 (2006), pp. 68–94.

50 Liliana Sanjurjo and Gabriel Feltran, ‘Sobre lutos e lutas: Violência de estado, humanidade e morte em dois contextos etnográficos’, Ciência e Cultura, 67: 2 (2015), pp. 40–5.

51 Misse, ‘Violence, Criminal Subjection and Political Merchandise in Brazil’.

52 Zaluar, Condomínio do diabo; Michel Misse, ‘Malandros, marginais e vagabundos. A acumulação social da violência no Rio de Janeiro’, PhD diss., Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, 1999; Brodwyn Fischer, A Poverty of Rights: Citizenship and Inequality in Twentieth-Century Rio de Janeiro (Stanford, CA: Stanford University Press, 2008).

53 Bryan McCann, Hard Times in the Marvelous City: From Dictatorship to Democracy in the Favelas of Rio de Janeiro (Durham, NC: Duke University Press, 2014).

54 Gabriel de Santis Feltran, ‘O legítimo em disputa: As fronteiras do “mundo do crime” nas periferias de São Paulo’, Dilemas, 1: 1 (2008), pp. 93–126; McCann, Hard Times in the Marvelous City.

55 Teresa Pires do Rio Caldeira, ‘Violência, direitos e cidadania: Relações paradoxais’, Ciência e Cultura, 54: 1 (2002), pp. 44–46.

56 Janice Perlman, ‘Marginality: From Myth to Reality in the Favelas of Rio de Janeiro, 1969–2002’, in Ananya Roy and Nezar AlSayyad (eds.), Urban Informality: Transnational Perspectives from the Middle East, Latin America, and South Asia (Lanham, MD: Lexington, 2003), pp. 105–46.

57 González de la Rocha, ‘Vanishing Assets’.

58 Elizabeth Leeds, ‘Cocaine and Parallel Polities in the Brazilian Urban Periphery: Constraints on Local-Level Democratization’, Latin American Research Review, 31: 3 (1996), pp. 47–84.

59 Zaluar, Condomínio do diabo.

60 Michel Misse, ‘Crime, sujeito e sujeição criminal: Aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”’, Lua Nova, 79 (2010), pp. 235–44.

61 Carlos Fico, ‘Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar’, Revista Brasileira de História, 24: 47 (2004), pp. 29–60.

62 Sanjurjo and Feltran, ‘Sobre lutos e lutas’.

63 Leeds, ‘Cocaine and Parallel Polities in the Brazilian Urban Periphery’.

64 Riesebrodt, Martin, The Promise of Salvation: A Theory of Religion (Chicago, IL: University of Chicago Press, 2010)CrossRefGoogle Scholar.

65 Gayol, Sandra and Kessler, Gabriel, Muertes que importan: Una mirada sociohistórica sobre los casos que marcaron la Argentina reciente (Buenos Aires: Siglo Veintiuno, 2018)Google Scholar.

66 Pablo Semán, ‘¿Quiénes son? ¿Por qué crecen? ¿En qué creen? Pentecostalismo y política en América Latina’, Nueva Sociedad, 280 (2019), pp. 26–46.

67 See Pew Research Center, ‘Religion in Latin America: Widespread Change in a Historically Catholic Region’, 13 Nov. 2014: https://www.pewforum.org/2014/11/13/religion-in-latin-america/ (URL last accessed 26 July 2022).

68 Almeida, Ronaldo de, ‘Os pentecostais serão maioria no Brasil?’, Revista de Estudos da Religião, 8 (2008), pp. 4858Google Scholar; de Almeida, Ronaldo and Montero, Paula, ‘Trânsito religioso no Brasil’, São Paulo em Perspectiva, 15: 3 (2001), pp. 92101CrossRefGoogle Scholar.

69 Christina Vital da Cunha, ‘Religião e criminalidade: Traficantes e evangélicos entre os anos 1980 e 2000 nas favelas cariocas’, Religião e Sociedade, 34: 1 (2014), pp. 61–93; Oração de traficante: Uma etnografia (Rio de Janeiro: Garamond, 2015); Smilde, David, Reason to Believe: Cultural Agency in Latin American Evangelism (Berkeley, CA: University of California Press, 2007)Google Scholar.

70 Luísa, health professional, 20 Nov. 2017.

71 Camila, Morro da Luz resident, 8 June 2018.

72 Brenneman, Robert, ‘Wrestling the Devil: Conversion and Exit from Central American Gangs’, Latin American Research Review, 49 (2014), pp. 112–28CrossRefGoogle Scholar.

73 Birman, Patricia and Machado, Carly, ‘A violência dos justos: Evangélicos, mídia e periferias da metrópole’, Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27: 80 (2012), pp. 5569CrossRefGoogle Scholar.

74 Mariana Magalhães Pinto Côrtes, ‘O bandido que virou pregador: A conversão de criminosos ao pentecostalismo e suas carreiras de pregadores’, Master's diss., Universidade de São Paulo, 2007.

75 César Pinheiro Teixeira, A construção social do ‘ex-bandido’: Um estudo sobre sujeição criminal e pentecostalismo (Rio de Janeiro: 7 Letras, 2011).

76 Vagner Aparecido Marques, ‘O irmão que virou irmão: Rupturas e permanências na conversão de membros do PCC ao pentecostalismo na Vila Leste – SP’, Master's diss., Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2013.

77 Côrtes, ‘O bandido que virou pregador’.

78 Teixeira, A construção social do ‘ex-bandido’.

79 Claudio Beato and Andréa Maria Silveira, ‘Efetividade e avaliação em programas de prevenção ao crime em Minas Gerais’, Instituto Igarapé, 2014, pp. 30–51; Arias, Enrique Desmond, ‘Social Responses to Criminal Governance in Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Kingston, and Medellín’, Latin American Research Review, 54: 1 (2019), pp. 165–80CrossRefGoogle Scholar.

80 Cláudio Chaves Beato, Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro, Valéria Cristina de Oliveira and Sara Carla Faria Prado, ‘Reducción de homicidios en Minas Gerais: Un análisis del programa “Fica Vivo!”’, Revista CIDOB d'Afers Internacionals, 116 (2017), pp. 129–58.

81 Feltran, ‘O valor dos pobres’.

82 Abrams, ‘Notes on the Difficulty of Studying the State’.

83 Eduardo, CRAS coordinator, 22 Jan. 2018.

84 Ibid.

85 Riesebrodt, The Promise of Salvation.

86 Machado, Carly, ‘É muita mistura: Projetos religiosos, políticos, sociais, midiáticos, de saúde e segurança pública nas periferias do Rio de Janeiro’, Religião e Sociedade, 33: 2 (2010), pp. 1336CrossRefGoogle Scholar.

87 Amanda, former ‘Fica Vivo!’ worker, 17 Nov. 2017.

88 Côrtes, Mariana, Diabo e fluoxetina: Formas de gestão da diferença (Curitiba: Appris, 2017)Google Scholar; Vital da Cunha, Oração de traficante; Garmany, Jeff and Pereira, Anthony W., Understanding Contemporary Brazil (New York: Routledge, 2019)Google Scholar.

89 Rubin, Jeffrey W., Smilde, David and Junge, Benjamin, ‘Lived Religion and Lived Citizenship in Latin America's Zones of Crisis: Introduction’, Latin American Research Review, 49: S (2014), pp. 726CrossRefGoogle Scholar.

90 Brenneman, ‘Wrestling the Devil’; Côrtes, ‘O bandido que virou pregador’; Teixeira, ‘A construção social do “ex-bandido”’; Marques, ‘O irmão que virou irmão’.

91 Auyero, Javier, Patients of the State (Durham, NC: Duke University Press, 2012)Google Scholar.

92 Tamara, health professional, 27 Sept. 2017.

93 Auyero, Patients of the State.

94 Auyero, Javier, Routine Politics and Violence in Argentina (New York: Cambridge University Press, 2007)CrossRefGoogle Scholar; Cruz, José Miguel, ‘State and Criminal Violence in Latin America’, Crime, Law and Social Change, 66 (2016), pp. 375–96CrossRefGoogle Scholar; Dewey, Matías, ‘Illegal Police Protection and the Market for Stolen Vehicles in Buenos Aires’, Journal of Latin American Studies, 44: 4 (2012), pp. 696702CrossRefGoogle Scholar; Richmond, Matthew A., ‘“Hostages to both Sides”: Favela Pacification as Dual Security Assemblage’, Geoforum, 104 (2019), pp. 7180CrossRefGoogle Scholar; Willis, The Killing Consensus.

95 Butler, Precarious Life and Frames of War; Gayol and Kessler, Muertes que importan.

96 Yanilda María González, ‘State Building on the Ground: Police Reform and Participatory Security in Latin America’, PhD diss., Princeton University, 2014.

97 Gayol and Kessler, Muertes que importan.